Como lidar com as mudanças emocionais mais comuns durante a pandemia. - Clínica Mon Petit
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Como lidar com as mudanças emocionais mais comuns durante a pandemia.

Como lidar com as mudanças emocionais mais comuns durante a pandemia.

O nosso “Papo com Especialista” de hoje volta ao tema da pandemia seguindo nosso propósito de esclarecer as preocupações dos pais. Nesse sentido, a @psicologadeboralaks nos traz novamente informações fundamentais sobre as mudanças emocionais das crianças neste período. Confira!

“Em tempos de pandemia, pais têm relatado muitas mudanças no comportamento de seus filhos, o que inclui maior irritabilidade, tristeza, ansiedade, dificuldade em adormecer, agitação motora, entre outros. Entendo que o desafio é grande para driblarmos os efeitos das mudanças que nos acometeram. Por isso, ouvindo as famílias, alguns aspectos têm me chamado atenção e gostaria de compartilhar um a um para refletirmos:

1.Crianças com medo de sair para a rua, mesmo que com os cuidados necessários.
Esta situação requer atenção. Antes de tudo, os pais devem restabelecer a confiança e seguir as orientações governamentais da cidade onde moram para pensar a situação da região. Estando mais tranquilos, é fundamental o diálogo com a criança. Ouvi -la também é um grande passo, buscando que ela expresse de alguma maneira quais são seus medos em sair. Busque tranquilizar a criança, orientando-a de que com os devidos cuidados, estamos de certa forma protegidos.

2.Insatisfação com a rotina e desmotivação com as atividades.
Neste sentido, é provável que os pequenos estejam nos comunicando a angústia frente às perdas na rotina. É natural e necessário que expressem desgosto. Inclusive pode ser importante os pais validarem esta sensação: “Filho, vejo que tu tens estado insatisfeito com as atividades que propomos. Entendemos que não tem sido fácil essa situação que estamos vivendo”. Exemplifique que você, adulto, também não está satisfeito com a situação, mas que logo tudo irá retomar em seus formatos.

3.Relatos de momentos mais regressivos das crianças.
São muitos os relatos de escapes noturnos de urina, maior necessidade de uso de chupeta, ou mesmo, uma maior necessidade da presença dos pais para atividades que já executavam sozinhos.

Estamos vivendo um momento de tensão e estresse. Em virtude deste clima emocional, as crianças tendem a reagir. Ainda não sabemos quais marcas psíquicas este período deixará, ou mesmo, se haverá marcas. No entanto a busca por apaziguar o ambiente familiar é a melhor saída. A saúde emocional dos genitores é ponto de ancoragem para um enfrentamento desta crise de forma mais saudável possível .
Boa sorte!”