Estoque de FERRO: Quando oferecer carne ao bebê? - Clínica Mon Petit
pediatria, bebês, clínica pediátrica porto alegre, pediatria, neonatal, parto, acompanhamento de parto
17134
post-template-default,single,single-post,postid-17134,single-format-standard,ajax_fade,page_not_loaded,,qode-theme-ver-14.1,qode-theme-bridge,wpb-js-composer js-comp-ver-5.5.2,vc_responsive

Estoque de FERRO: Quando oferecer carne ao bebê?

Estoque de FERRO: Quando oferecer carne ao bebê?

Hoje falaremos sobre estoque de FERRO e ainda mais: qual é o período ideal para oferecer carne ao seu bebê.

Assim que começamos a introdução alimentar, aos 6 meses de idade, já podemos oferecer carne.
Os estoques de ferro que o bebê acumula desde a gestação começam a cair aos 6 meses, o que aumenta o risco de anemia ferropriva, por isso recomendamos que a introdução de carne não seja postergada. A carne é uma das principais fontes de ferro, a proteína animal tem ferro heme, de alta biodisponibilidade no nosso corpo. Outros alimentos como grãos e vegetais escuros também são ricos em ferro, porém tem baixa biodisponibilidade, devido a presença de ferro não heme e fitatos.
É recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) que a carne seja oferecida picada ou amassada com as mãos sem peneirar ou liquidificar, pois isso quebraria as fibras e perderia a textura. Dessa forma, a carne pode ser oferecida com a colher, acrescida com algum tempero natural ou molho natural, e legumes cozidos.
Segundo o manual de nutrição da SBP:
“A papa deve ser amassada, sem peneirar ou liquidificar, para que sejam aproveitadas as fibras dos alimentos e fique na consistência de purê. A carne, na quantidade de 50 a 70 g/dia (para duas papas), não deve ser retirada após o cozimento, mas sim picada, tamisada (cozida e amassada com as mãos) ou desfiada, e é fundamental que seja oferecida à criança (procedimento fundamental para garantir a oferta adequada de ferro e zinco). Aos 6 meses, os dentes estão próximos às gengivas, o que as torna endurecidas, de tal forma que auxiliam a triturar os alimentos. A consistência dos alimentos deve ser progressivamente elevada, respeitando-se o desenvolvimento da criança e evitando-se, dessa forma, a administração de alimentos muito diluídos (com baixa densidade energética) para propiciar a oferta calórica adequada. Além disso, as crianças que não recebem alimentos em pedaços até os 10 meses apresentam, posteriormente, maior dificuldade de aceitação de alimentos sólidos.”