30 dez 2021 MANEJO DA FEBRE
A febre é uma das queixas mais frequentes em atendimentos ambulatoriais e de emergência. No Brasil, ela é definida como temperatura axilar acima de 37,3ºC e quadro clínico característico com extremidades frias, ausência de sudorese, sensação de frio e eventualmente tremores.
É preciso cautela ao avaliar a temperatura corporal do paciente e analisar o contexto, como horário, circunstância e ânimo do paciente. Existem métodos físicos para o manejo da febre, os quais, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), nem sempre serão eficientes em relação ao uso de medicamentos.
Uso de remédios
Deve ser feito quando a febre está associada a desconforto evidente (criança com choro intenso, irritabilidade, redução da atividade, redução do apetite e distúrbio do sono). Paracetamol, ibuprofeno e dipirona estão entre os fármacos mais utilizados em crianças febris, com ou sem prescrição médica, porém, apesar de seguros e eficazes, são frequentemente causa de intoxicações, seja por erro na administração de dose ou intervalo, ou por interação medicamentosa. Por esse motivo, é necessário que seu uso seja recomendado pelo pediatra.
Por não se tratar de uma doença em si, é preciso calma para buscar a forma mais segura e eficaz de tratar as crianças e investigar a causa deste sintoma (febre).
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